Escrita em 05/07/2018 – Jundiaí SP. Quando condenamos o outro, estamos condenando a nós mesmos. Aceite o outro como ele é. Aceite-se.
Aceite o seu casaco,
Seja ele de tecido fino,
Ou de um fino…
Bem fino e rasgado trapo.
Aceite o seu barraco,
Sua casa ou mansão,
A sua tenda ou fazenda,
De tijolo ou papelão.
Aceite o seu trabalho,
Seu emprego, seu ganha pão.
Aceite a sua família,
Seu cachorro, papagaio e tia,
E toda a sua geração.
Aceite o seu corpo magro,
Aquele osso saltado,
E o pé fora do padrão…
Aceite o seu cabelo enrolado,
E se o cinto ficar apertado,
Vista outro de maior numeração.
Aceite os seus óculos,
Seu celular, seu vestido,
O seu olhar, o seu sorriso,
Sem medo, nem comparação.
Aceite seus problemas e defeitos,
E se encontrar alguém perfeito,
É pura imaginação.
Aceite a sua vida, a sua lida,
Cauterize todo tipo de ferida,
Causada pelo peso da condenação.
Aceite, não pare e não repare,
O tempo voa, apresse o seu perdão.
Sua essência é real e é perfeita,
Merece ser respeitada e aceita,
Pelo outro e por seu próprio coração.
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